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terça-feira, 6 de maio de 2014

A coisa que a vergonha mais detesta é ser o centro das atenções. - Por isso vamos colocar a veregonha no centro das discuções hoje.



A vergonha que todos nós sentimos extrai seu poder do fato de não ser exposta, essa é a razão pela qual ela não deixa os perfeccionistas em paz – é muito fácil nos manter calados!
Se, porém desenvolvermos uma consciência da vergonha a ponto de lhe dar um nome falarmos com ela, nós conseguiremos coloca-la de joelhos. 


A coisa que a vergonha mais detesta é ser o centro das atenções. Por isso quando falamos abertamente sobre o assunto que nos envergonha ela começa a murchar. a palavra é o que lança luz sobre a vergonha e essa é a arma que temos para destruí-la. 

“Somente quando temos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobrimos o poder infinito de nossa própria luz” – Brené Brown (Escritora).

É incrível a quantidade de energia que gastamos tentando evitar os territórios difíceis da nossa alma, quando eles são os únicos que podem nos libertar. A maioria de nós crescemos passando muita vergonha e não desejamos que nossos filhos vivam isso. 
Nosso desejo é fazer com que nossos filhos saibam que, são bons o bastante. Que não tenham medo de conversarem sobre o lado duro da vida, e que saibam que esse lado duro da vida é natural, e precisa ser exposto. 

Temos que ter contato com a nossa própria vergonha para abraçarmos a nossa vulnerabilidade. Caso contrario não conseguiremos nos deixar ser vistos, porque estaremos aterrorizados pelo que as pessoas possam vir a pensar. 

Não somos pessoas más, somos pessoas boas a quem coisas ruins acontecem. O mundo não está dividido entre as pessoas boas e as pessoas más. Todos nós temos luz e treva dentro de nós. O que realmente importa é a maneira como escolhemos agir. Esse é de fato quem somos. Todos nós sentimos vergonha. 

Mas, se não reconciliarmos com nossa vergonha, com nossos conflitos, começaremos a acreditar que há algo errado conosco, que somos apenas maus, defeituosos, e pior ainda, vamos começar a agir com base nessa crença. 

Para nos tornarmos inteiros e plenos e estarmos conectados com a vida que flui em nós precisamos estar vulneráveis. E para isso vamos ter que aprender a lidar com a vergonha.
É muito difícil falarmos sobre a nossa vergonha,, mas posso garantir a você que essa conversa não tem a metade do perigo que é produzido pelo nosso silencio. Todos nós sentimos vergonha. E todos nós temos medo de falar sobre ela. E quanto menos falamos, mais a vergonha aumenta. 

Temos que estar vulneráveis se quisermos mais coragem, se quisermos realmente vivermos com ousadia. Mas como vamos deixar que nos vejam se a vergonha do que as pessoas podem pensar nos amedronta tanto?

Tudo o que a vergonha precisa é da nossa baixa autoestima, é que nós fiquemos atrelados ao que as pessoas pensam sobre nós. Sempre que vamos por esse caminho toda a chance de termos sucesso vai por agua a baixo. 

Sim é natural e saudável que queiramos que os outros apreciem e admirem o que criamos, o nosso trabalho, mas não podemos depender disso para a nossa autoestima, ela não pode está em jogo por esses julgamentos. 

Precisamos ter consciência de que somos muito mais do que o que escrevemos, ou do que qualquer trabalho que possamos produzir, ou  qualquer ação que fazemos. Sem duvida será decepcionante se não conseguirmos agradar aos nossos amigos, colegas de trabalho e família, se eles não compartilharem de nosso entusiasmo, porém essa decepção tem que está ligada apenas aquele trabalho ou ação, e não a quem nós somos. 

Independente de qualquer resultado nós ousamos grandemente, e isso sim, está alinhado com o nosso valor com a pessoa que queremos ser. 

Quando nossa autoestima não está em jogo, estamos sempre mais dispostos a ser corajosos e acorrer riscos de mostrar nossos dons e talentos. 

Quando não somos prisioneiros da nossa vergonha somos muito mais abertos a pedir ajuda, a aceitarmos sermos ajudados, e darmos retorno. E ai sim nos tornamos indivíduos comprometidos, ousados, dispostos a tentar sempre novamente, até vermos tudo dar certo. Muito mais aptos a nos tornarmos inovadores e criativos em nossas atividades.

É a nossa autovalorização que nos inspira a sermos vulneráveis, a compartilharmos sem medo e a perseverar. Por outro lado, a vergonha nos mantém atrofiados, tímidos e medrosos. 

Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto


 

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