Nossos diálogos internos são frutos das nossas experiências de vida. Que se enraizaram em padrões de resposta as situações que experimentamos em nosso dia a dia. São nossos diálogos internos que nos denigre que nos coloca para baixo, que nos julga, antes de qualquer julgamento externo. Nossos piores inimigos não são tão cruéis para conosco, como nossos diálogos internos nos faz sermos.
As vozes em
nossa cabeça ditam as regras pelas quais devemos viver nos mantendo presos aos
mesmos ciclos viciosos e assim destruindo nossa auto estima, e nossa capacidade
de amar livremente.
Nossas vozes
pertencem ao nosso passado, por isso são prejudiciais, elas são dissociadas dos
eventos atuais, que as fazem emergir e ecoarem de momento a momento, julgando o
nosso presente com valores passados.
Talvez em
alguma situação passada existisse uma boa justificativa para alguns desses
nossos diálogos, que são basicamente nosso conjunto de crenças, valores e
ideias que aprendemos com nossos pais, educadores e quem mais nos educou.
É bem
provável que em nossa infância e adolescência as nossas vozes tenha nos ajudado
a sobreviver aos momentos de dores emocionais. Mas como adultos que
somos, temos capacidade de nos defendermos, sem a necessidade da fuga e do
julgamento proposto por nossos diálogos internos.
Mas
inconscientemente continuamos a distorcer a visão dos eventos que vivenciamos
para justificar o nosso dialogo interno. Somos prisioneiras que nos unimos aos
nossos carcereiros por assim dizer.
Quando não
observamos essas nossas vozes internas, elas ficam sem controle, e os
comentários depreciativos que fazem a nosso respeito acabam por destruir a
nossa autoestima, e nos manter em uma eterna situação de subjugação diante dos
problemas. Entender que esse dialogo foi criado por nós mesmas em outra
situação e aprender a controla-lo antes de sermos controladas por ele, é uma
das necessidades básicas para conseguirmos modificar nossa vida.
Creia-me
nossos piores agressores estão dentro de nós, e são esses nossos diálogos
internos. São eles que primeiro nos assusta, e nos mantém presas a qualquer
situação de risco, nos dizendo que não somos capazes, que não vamos conseguir
que não merecemos nada de melhor, e por ai vai à lista de problemas que essas
vozes são capazes de criar é imensa.
Como qualquer
agressor, nossas vozes internas nos assustam nos levando a acreditar que o
mundo é perigoso e que precisamos obedecer a certas regras para sobrevivermos e
evitarmos a dor emocional.
Nossos
comportamentos e respostas emocionais estão sempre seguindo as ordens das
nossas vozes, refletindo assim o nosso passado e se repetindo sempre. De forma
inconsciente não temos controle suficiente para conseguirmos escapar desse
circulo vicioso.
São também
essas nossas vozes que julgam o que merecemos ou não receber da vida, o que é
ou não seguro ou perigoso experimentar. Limitando assim de varias
maneiras nossos relacionamentos e nossa vida.
E nós nos
comportamos normalmente de maneira a manter essas vozes bem vivas dentro de
nós, interpretando o que nos acontece, as nossas experiências de acordo com o
que as vozes nos dita. Acreditamos que assim estamos evitando a dor, e
por isso nos restringimos sem nunca chegar a veracidade do que as vozes nos
diz.
Como podemos
observar normalmente as vozes em nossa cabeça não nos beneficia, ao contrario
elas nos leva a uma negatividade gratuita, tirando nossa energia e motivação
para agirmos e modificarmos situações que nos mantém presas em dores
emocionais.
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Muito obrigado!
Fátima Jacinto
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