Não gostamos de pacificar nossos sentimentos, dá uma
sensação de fracasso, nos lembra de nossas fraquezas. Nem nossos sentimentos
gostam de serem aplacados. Eles querem é ser satisfeitos. Satisfazemos nossos
sentimentos positivos como amor, esperança, otimismo, aprovação quando nos
conectamos com outras pessoas, e expressamos o nosso melhor.
E satisfazemos nossos
sentimentos negativos satisfazendo-os, nosso sistema imunológico reconhece
esses sentimentos negativos como sendo nocivos, é inútil tentarmos reprimi-los,
ignora-los ou mesmo tentar superá-los. A negatividade pode até cessar por algum
tempo, mas ela sempre volta mais forte e persistente, não existe outra
alternativa, a não ser satisfazer as emoções e aceita-las.
Quando satisfazemos nossas emoções negativas nosso cérebro
muda e forma novos padrões, o que nosso objetivo.
Precisamos para isso darmos uma trégua ao conflito e a
confusão interior que mantém o nosso impulso de luta, seja esses impulsos bons
ou maus. E não conheço nada melhor do que a meditação para nos ajudar, ela dá
ao nosso cérebro um lugar de descanso, deixa de lado todas as implicações
espirituais e morais e encontra o verdadeiro repouso, em que nenhum aspecto do
nosso ser esteja em luta com o outro, é imensamente reconfortante meditar.
Meditar nos dá uma sólida base para uma permanente mudança
em nossa vida. Não vamos seguir canais, padrões ou mesmo velhos
condicionamentos, ao invés de termos velhas necessidades vamos ter mais e mais
momentos de equilíbrio e clareza. De verdadeira liberdade. E ai nosso cérebro
se torna nosso aliado, e não nosso adversário.
Quando mudamos o que vemos, o que não vemos e que continua
em nós vai está se abrindo para mudança, não existe outra forma. E assim com o
tempo aprendemos a reconhecer nossas emoções, nossos impulsos e a nossa
insatisfação que está ligada a nossos impulsos não satisfeitos, e vamos
adquirindo confiança em usar mais e mais nossas emoções a nosso favor.
Assim cada vez mais faremos uma clara escolha pelo que é
melhor para nós. Aprendemos a usar nosso cérebro e nossas emoções a nosso favor
e não como os inimigos que acreditamos que eram. E assim cada vez mais vamos
entender que não precisamos:
Assumir a culpa pelos
erros dos outros.
Encobrir o abuso,
físico e mental do qual fomos vitimas.
Permitir que nos desprezem em publico ou mesmo em nosso meio
particular.
Permitir que nossos filhos nos desrespeitem.
Não dizermos a
verdade, seja ela qual for.
Nos negarmos a ter satisfação sexual.
Fingir que amamos quando estamos odiando.
Trabalharmos em algo que odiamos.
Em resumo, não teremos mais que nos entregarmos a nenhum
desses sofrimentos inúteis que nos torna pessoas vulneráveis as coisas ruins da
vida e portanto vitimizadas. Podemos escolher a partir daqui assumirmos nossa
responsabilidade por nossos problemas e nos transformarmos.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário