Nossa vulnerabilidade é o centro, o âmago, de todas
as nossas experiências significativas.
Se realmente quisermos reacender a novidade e a
paixão, precisamos reumanizar nossas experiências. Quando a vergonha se torna
um estilo de gerenciamento, a motivação vai embora. Quando errar não é uma
opção, não existe aprendizado, criatividade ou inovação que são possíveis.
Nossa questão fundamental é se somos ou não
comprometidos. Se somos ou não atentos, se formos comprometidos e atentos,
podemos nos preparar para cometer muitos erros, e tomar muitas decisões ruins. A
perfeição não existe, e o que nos torna felizes nem sempre nos prepara para
sermos corajosos e comprometidos.
Nosso maior desafio é sempre também nosso elemento
mais mais gratificante, que é o fato de todos nós seres humanos sermos ao mesmo
tempo construtores de mapas e um viajante.
Os nossos mapas são nossas teorias sobre a
vergonha, a plenitude e a vulnerabilidade, essas teorias não foram construídas a
partir de nossas experiências de viagens, mas sim a partir das informações que
recebemos ao longo da viagem que vamos fazendo.
O que sabemos sem duvida alguma é importante sim,
mas quem somos importa muito mais. Ser, em vez de saber, exige uma atitude e
disposição para que se deixar ser visto.
E isso requer vivermos com ousadia, estar vulneráveis.
O primeiro passo dessa nossa viagem é entendermos onde estamos, contra oque
estamos lutando, e aonde desejamos chegar.
Creio que poderemos fazer isso melhor ao
examinarmos a ideia tão difundida de nunca nos julgarmos bons o bastante.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
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