Meu convite
hoje para todas nós é que com uma boa dose de coragem vamos nos
perguntar: Quem nos mantém presas a uma vida de dor e sofrimento? É
exatamente isso que você acabou de pensar minha amiga, somos nós mesmas que nos
mantemos prisioneiras da dor emocional que estamos sentindo.
Por esse
motivo disse bem no inicio desse post, que somos nós nossos piores agressores.
A autocritica que essas vozes fazem é cortante e dilacerante.
“Fracassada”, “Fiz tudo errado de novo”, “Eu mereço passar por isso, pra
aprender a largar de ser burra”, “Já devia saber que iria fazer asneira
novamente”. Essas palavras te soam familiares?
Essa é a sua
voz mesquinha, insidiosa que foi crescendo com sua permissão e agora toma conta
da sua vida para você minha amiga. Ela minou sua autoconfiança, derrotou sua
autoestima, e faz com que o mundo pareça ser um lugar cinzento e perigoso.
Acredito que
agora é a hora certa de ponderarmos, e de tomarmos uma atitude para nos
reprogramar e mudar os diálogos de nossa voz interna, no sentido de
transforma-la em nosso aliado em nossa vida.
Precisamos
reconhecer a influencia nefasta das nossas vozes internas sem controle,
prestando atenção a esses diálogos automáticos que acontecem o tempo todo, e
começarmos a nos libertar de suas garras peçonhentas.
É inevitável
a todos nós lidarmos com a dor emocional. Sempre que passamos por uma situação
difícil em nossa vida, como uma grande frustração, uma perda irreparável,
decepções, vamos lidar com a dor emocional sem nenhuma duvida.
Essas
situações sem duvida nos empurram para baixo, e como não poderia deixar de ser
nos afeta negativamente em nossos relacionamentos do dia a dia. Sentimos pesar,
infelicidade, ansiedade, medo diante dos fatos que a vida nos apresenta
por vezes. A nossa carga emocional negativa aumenta drasticamente, e tudo
começa a ser um verdadeiro tormento para nós.
Pronto!
Instalamos o sofrimento em nossa vida, por não conseguirmos compreender e
aceitar a nossa dor emocional. Quando falo em aceitar, isso não significa que
devemos gostar do que estamos sentindo, ou que devemos desejar as tragédias da
vida de uma forma passiva, mas temos que nos adaptar a elas, sem nenhuma
duvida, esse é o caminho para modificar as situações difíceis por que passamos.
Você pode
dizer para mim: “Mas como vou aceitar que estou com câncer? Como posso aceitar
que vou morrer?”
Já ouvi
isso. Amigo morrer não é um privilegio seu nem meu, a morte é a coisa
mais democrática que existe. Todos nós vamos morrer. A morte não depende do
câncer, do ataque cardíaco, da AIDS, de nada. A morte É. Tenha essa consciência
sempre dentro de você. E siga com sua vida.
O quero dizer
é que a nossa dor emocional depende basicamente da avaliação que fazemos da
situação, das crenças que escolhemos, das nossas expectativas e dos nossos
desejos, do que de algo que gera sofrimento e dor em nós.
Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto
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