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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Nós somos nossos piores agressores... Autocritica.



Meu convite hoje para todas nós é que com uma boa dose de coragem vamos nos perguntar:  Quem nos mantém presas a uma vida de dor e sofrimento? É exatamente isso que você acabou de pensar minha amiga, somos nós mesmas que nos mantemos prisioneiras da dor emocional que estamos sentindo.

Por esse motivo disse bem no inicio desse post, que somos nós nossos piores agressores.  A autocritica que essas vozes fazem é cortante e dilacerante. “Fracassada”, “Fiz tudo errado de novo”, “Eu mereço passar por isso, pra aprender a largar de ser burra”, “Já devia saber que iria fazer asneira novamente”. Essas palavras te soam familiares? 

Essa é a sua voz mesquinha, insidiosa que foi crescendo com sua permissão e agora toma conta da sua vida para você minha amiga. Ela minou sua autoconfiança, derrotou sua autoestima, e faz com que o mundo pareça ser um lugar cinzento e perigoso.

Acredito que agora é a hora certa de ponderarmos, e de tomarmos uma atitude para nos reprogramar e mudar os diálogos de nossa voz interna, no sentido de transforma-la em nosso aliado em nossa vida.

Precisamos reconhecer a influencia nefasta das nossas vozes internas sem controle, prestando atenção a esses diálogos automáticos que acontecem o tempo todo, e começarmos a nos libertar de suas garras peçonhentas.

É inevitável a todos nós lidarmos com a dor emocional. Sempre que passamos por uma situação difícil em nossa vida, como uma grande frustração, uma perda irreparável, decepções, vamos lidar com a dor emocional sem nenhuma duvida. 

Essas situações sem duvida nos empurram para baixo, e como não poderia deixar de ser nos afeta negativamente em nossos relacionamentos do dia a dia. Sentimos pesar, infelicidade, ansiedade, medo diante dos fatos  que a vida nos apresenta por vezes. A nossa carga emocional negativa aumenta drasticamente, e tudo começa a ser um verdadeiro tormento para nós.

Pronto! Instalamos o sofrimento em nossa vida, por não conseguirmos compreender e aceitar a nossa dor emocional. Quando falo em aceitar, isso não significa que devemos gostar do que estamos sentindo, ou que devemos desejar as tragédias da vida de uma forma passiva, mas temos que nos adaptar a elas, sem nenhuma duvida, esse é o caminho para modificar as situações difíceis por que passamos.

Você pode dizer para mim: “Mas como vou aceitar que estou com câncer? Como posso aceitar que vou morrer?”  

Já ouvi isso.  Amigo morrer não é um privilegio seu nem meu, a morte é a coisa mais democrática que existe. Todos nós vamos morrer. A morte não depende do câncer, do ataque cardíaco, da AIDS, de nada. A morte É. Tenha essa consciência sempre dentro de você. E siga com sua vida.

O quero dizer é que a nossa dor emocional depende basicamente da avaliação que fazemos da situação, das crenças que escolhemos, das nossas expectativas e dos nossos desejos, do que de algo que gera sofrimento e dor em nós. 

Seu comentário é importante para meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto

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