Nossas doenças são tramas que nosso
inconsciente cria para nos mostrar através dos sintomas o que não está indo bem
em nossa alma. Você acredita que essa é uma visão cruel, porque quando estamos
doentes temos em nossos sintomas a justificativa que usamos para obtermos
compaixão de nós mesmos e também de todos que nos rodeiam.
Mas essa é a realidade cada um dos
sintomas que sentimos está tentando nos mostrar que algo não vai bem a nosso
interior. Estão na verdade espelhando aquilo que não temos condições de expressar,
de entender, de escutar, de sentir profundamente, então nosso corpo procura uma
linguagem para nos falar, e a dor física a doença, a paralisação são essa
linguagem do corpo.
O que nos faz concluir que todos os nossos males são na
realidade psicossomáticos desde a espinha em nosso rosto até o câncer mais
maligno.
Sabemos que cada um dos nossos órgãos
tem funções especificas, tanto físicas como emocionais, e que todos fazem parte
de um todo integrado que é o nosso corpo físico e nosso corpo emocional.
Quando
alguma desarmonia surge, (tanto faz que ela seja física, emocional ou
espiritual) inevitavelmente, um ou mais de nossos órgãos encontram dificuldades
para desempenhar seu papel perfeitamente, e ai surgem os sintomas que estão na
verdade trazendo até nós as mensagens internas e tentando nos avisar das nossas
necessidades internas.
Como eles já
tentaram de outras formas e não conseguiram nos fazer ouvir, eles usa como
ultimo recurso a linguagem corporal, a linguagem física, porque sabem que assim
sem duvida alguma nos faram parar e ouvi-los.
Em nossa essência somos perfeitos, e
nossa experiência para a evolução não precisa ser vivenciada através da doença,
mas estamos aqui para acordarmos para o Amor.
E somos impelidos durante todo o
tempo a nos despertarmos. Mas como estamos inconscientes continuamos dormindo e
cegos, e assim não conseguimos sentir e nem escutar o nosso corpo e nossa alma
a não ser quando eles nos gritam, e a doença é o grito desesperado da nossa
alma, para que paremos e assim possamos ouvi-la.
Intoxicamo-nos tanto por nossos
hábitos, modelos e condicionamentos modernos e nos iludimos que estamos vivendo
uma vida verdadeira.
Estamos sedados, viciados, densos, imperfeitos,
polarizados e doentes e não conseguimos enxergar nada disso. Convencemo-nos de
vivemos uma vida plena em toda a sua extensão.
Precisamos com urgência nos voltar
para dentro de nós, dialogar com nosso corpo como representação física que ele
é de todo o nosso Ser e descobrir o que ele tem para nos contar.
Porque a doença que sentimos,
ironicamente está apenas tentando nos avisar. Como uma amiga sincera, seu
objetivo é nos unificar e purificar todos os nossos corpos. A doença não se
intimida com os nossos desvios. Mas nossa visão de que somos apenas esse corpo,
a vemos como uma inimiga a ser combatida e eliminada.
Como vamos entender o significado
desses sintomas? Como entender o que nosso corpo quer nos dizer? Estamos tão
intoxicados que fica difícil mantermos um dialogo com o nosso corpo com nossa
alma.
Não entendemos se estamos doentes
porque estamos intoxicados, ou se estamos tão intoxicados que não conseguimos
encontrar o caminho da cura.
E assim maldizemos a doença, e
corremos para suprimir os sintomas através de tratamentos alopáticos, que
jamais poderão nos curar verdadeiramente. A medicina moderna ou a alopatia
desenvolveu um método estranho de nos dividir em pedaços, e assim não conseguem
mais nos enxergar como o todo que somos.
Para alguns especialistas somos apenas
membros braços e pernas, para outros somos apenas um coração, para outros
apenas os intestinos, para outros apenas nossos hormônios, para outros apenas
nosso pulmão e por ai vai eles não conseguem entender que somos um corpo
interligado, que tudo em nosso corpo funciona em perfeita harmonia porque somos
um conjunto, e que se algo não vai bem é preciso investigar todo o conjunto.
Ou
corremos o risco muito grande e real de vermos os sintomas voltarem cada vez
mais fortes e com outros sintomas de forma cruel e dolorosa como se estivessem
nos dizendo estamos aumentando o volume para que assim você possa ouvir nossa
advertência.
Quanto mais resistirmos ao autoconhecimento,
maior será a pressão e a intensidade dos nossos sintomas.
Primeiro nosso corpo se expressa
através da nossa psique, são as nossas ideias, nossos desejos, nossas
fantasias, nossas expectativas, crenças e os nossos preconceitos, que acabam
por nos levar a depressões, fibromialgias, síndromes do pânico e tantas outras
síndromes tão comuns atualmente. Mas assim mesmo teimamos em ouvi-lo, e vamos à
busca do especialista da parte da cabeça.
Ai vem os nossos distúrbios
funcionais. Que deveriam nos tornar pessoas mais honestas para conosco, nos
fazer refletir, que algo não vai bem em nós. Interrogarmo-nos: O que esse
problema de saúde está tentando nos revelar?
Nosso sistema imunológico está fragilizado e
assim começam as inflamações (o câncer é uma inflamação), os sérios e agudos
distúrbios físicos. E mesmo assim continuamos não conseguindo ouvir, ou não
querendo ouvir.
E essa dificuldade que sentimos em
nos comunicarmos com a vida que há em nós vai transformando esses sintomas que
eram para ser apenas alertas para nos parar e nos fazer ouvir, em processos
incuráveis, em modificações permanentes em nossos órgãos.
E mesmo assim muito de nós não consegue
parar e ouvir, ai o corpo resolve que merecemos e não somos dignos da vida que
habita em nós. Morremos.
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