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sábado, 12 de abril de 2014

Aproveite todas as oportunidades de crescimento que a vida te oferece...



Todas as nossas decisões, nossos problemas, nossos conflitos são na realidade oportunidades de crescimento que temos, e que muitas vezes estão ligados a dor e renúncia que somos capazes de suportar. Mas a ilusão de que deveria ser fácil, sem dor, dificulta a nossa tomada de decisão, e assim ficamos presos a impressões erradas, a empregos que não desejamos, esperando o chefe ideal, o parceiro dos nossos sonhos.

Vivemos como se fosse possível deixarmos tudo em aberto. Evitamos o máximo possível tomarmos decisões, e enquanto hesitamos, perdemos algumas oportunidades valiosas. A postergação produz a frustração e todos sabemos como ela é desgastante, esse sentimento de que somos arrastados de um lado para o outro ou, pior ainda, querer exatamente aquilo que não temos. 

É muito comum também querermos tudo ao mesmo tempo, mas sem querermos pagar o preço por isso. Aliás pagar o preço pelo que desejamos na vida, é sempre o nosso grande problema. 

É difícil renunciar ás demais possibilidades. Mas escolher significa fechar uma porta sempre. E muitas vezes como defesa nós desprezamos a alternativa que recusamos. Vejo muito isso em mulheres que escolheram ter uma profissão, serem ativas no mundo empreendedor, menosprezando as que optaram por ser apenas mães e donas de casa. Elas se esquecem que somente quando atribuímos o devido valor a todas ás alternativas é que na realidade decidimos, com força e dignidade. Valorizar o que não realizamos apenas acrescenta algo a nossa realização. Caso contrario não estaremos fazendo uma escolha estaremos fugindo da escolha que foi preterida.

Mas desejamos sempre além do que podemos realizar, queremos ser ativas profissionalmente, mas não queremos abrir mão de sermos boas mães e boas donas de casa. Queremos morar perto da praia, mas não desejamos os efeitos indesejáveis da maresia em nossos moveis...

E assim idealizamos expectativas sobre o meio em que vivemos – sobre nosso parceiro, nossos amigos, nossa família, nossos filhos, nossos políticos, sobre tudo em nossa vida. E esperamos em segredo que os outros se comportem de acordo com nossas expectativas. Porém, eles não o fazem, não são perfeitos, quanto gostaríamos que fossem. 

E então começamos a castiga-los, descontando na cota do amor a eles dispensadas, e em segredo, nos vingamos por não serem como gostaríamos que fossem.

E nos esquecemos que esse é um jogo onde todos saem perdendo, porque ficamos cegos diante do que é possível, quando fantasiamos coisas impossíveis. 

Não conseguimos reconhecer que o problema não está no outro, no local ou em nossa família, mas sim em nós mesmos. Nos esquecemos que carregamos a nossa incapacidade de nos relacionar dentro de nós, e por isso acreditamos que sempre está nos faltando alguma coisa.

Ainda acreditamos no Paraiso na Terra, que nos contado em nossa infância. Mas se quisermos viver a felicidade aqui, vamos ter que deixar o paraiso onde os cristãos o colocaram, no além.

Temos que parar de sonhar com situações repletas de satisfação, reconhecimento e bem estar para nossa vida, porque caso contrario, vamos sempre acordar e olhar ao nosso redor e ver tudo igual, sem nenhuma alteração por mais que mudemos de casa, de cidade, de parceiro, de turma. Porque o problema está que sempre nos levamos juntos seja para onde for que decidimos ir. 

Acredita que vamos encontra alguma coisa nova e diferente apenas com mudanças exteriores em nossas vidas, é decidirmos por sermos eternas vitimas dos “outros”. Não fomos criados nesse mundo para sermos plenamente felizes. Por isso assuma a sua responsabilidade por suas escolhas. Procurar por nós mesmo do lado de fora, nunca iremos nos encontrar verdadeiramente. 
Seu comentário é importante para o meu trabalho, deixe-o aqui.
Muito obrigado!
Fátima Jacinto 

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